Grande Ato Público Pacífico contra a Violência - 13 de dezembro - Praia de Copacabana
Para encerrar 2008, a ONG Rio de Paz promove mais um grande ato público na Praia de Copacabana (Princesa Isabel), neste sábado 13/12, a partir das 6h. Mais de 200 ativistas irão espalhar 16 mil cocos verdes pelas areias de Copacabana, representando as vítimas de mortes violentas durante os dois últimos anos.
A estimativa é de 16 mil homicídios(*), considerando homicídios dolosos, latrocínios, autos de resistência e policiais mortos. Sem contar com as 9 mil pessoas desaparecidas sem esclarecimentos. Desta vez, a dramatização do cenário será através dos cocos. O trabalho dos voluntários nesta ação começará a meia-noite de sexta-feira.
O manifesto começa às 6h e será encerrado às 12h30 de Sábado, com um minuto de silêncio de todos os envolvidos, inclusive familiares das vítimas.
Agenda
06h - junto com nascer do sol, os 16 mil cocos estarão espalhados na areia da praia.
09h - será estendida uma faixa entre os cocos com a palavra VERGONHA nos idiomas português, inglês, francês e espanhol. Abaixo os números dos homicídios e desaparecidos nos últimos dois anos no Rio de Janeiro.
11h - três crianças ficarão por cinco minutos entre cocos para representar o descaso das autoridades. Uma delas com as mãos na boca, outra com as mãos nos olhos e a terceira com as mãos nos ouvidos.
12h - os cocos serão empilhados e ficarão ao lado de uma grande cruz preta. O encerramento será com todos sentados na areia da praia em um minuto de silêncio.
(*) dados do Instituto de Segurança Pública.
ATENÇÃO
É muito importante que os voluntários levem suas camisetas de futebol (Flamengo, Fluminense, Botafogo ou Vasco), pois queremos mostrar a união entre diferentes torcidas no combate à violência do Rio de Janeiro.
Não aceitamos – em hipótese alguma – o argumento derrotista de que não há o que fazer para evitar que a inacreditável quantidade de homicídios de 2008 volte a ocorrer nos próximos anos.
Desejamos levar os cidadãos a considerarem os seguintes fatos:
I. Não devemos esperar a tragédia alcançar a nossa família para começar a luta pela pacificação do país.
II. O jogo político-eleitoral tem reduzido a liberdade de ação dos nossos governantes. Muitos sabem o que devem fazer, mas não podem ou têm outros compromissos como prioridade.
III. Sem participação e cobrança da população não haverá mudança significativa no grave quadro que pesa no cotidiano de todos. Temos que acompanhar de perto as ações do governo, apoiá-lo em iniciativas que visem à defesa da vida e o cumprimento da Constituição federal, mas sem tolerar o engano, e as medidas superficiais ou de desrespeito a direitos de parte da população.
IV. O protesto nas ruas é um meio democrático e eficaz de transformação. Nações desenvolvidas sabem disso e o praticam regularmente. O Greenpeace, por exemplo, surgiu de um protesto contra testes nucleares dos EUA no Alasca, em 1971. Os testes nucleares no local foram suspensos, e a região foi transformada em um santuário do meio ambiente.
V. A organização da sociedade para a participação pacífica dá-se de modo simples. Igrejas, associações de moradores, grupos de estudantes, empresários, donas de casa e até torcidas de futebol podem ser organizar para a batalha em favor da vida.
VI. Estamos certos de que este estado de coisas deve-se ao fato da consciência da população estar adormecida, individualizada, desesperançada. Se os cidadãos se levantarem a uma só voz será possível prevenir tanta violência e injustiça.
VII. Povos do passado, unidos, venceram conflitos mais graves do que os nossos. O país agora, mais do que nunca, carece da mobilização de todos nós, homens e mulheres que reconhecem o valor incalculável da vida humana.
Faça parte da Rede Social Rio de Paz
Como funciona a Rede?
É muito simples. NING é uma plataforma online que proporciona ao usuário criar a sua própria rede social. Sendo assim, o Rio de Paz criou a sua também, facilitando o canal de conhecimento entre os voluntários. Lá todos poderão debater criando fóruns de discussão e interagir de forma rápida com todos que querem contribuir para a redução da violência e na defesa dos direitos humanos no Brasil.
Para ser membro clique aqui
Para que o mal triunfe, é necessário apenas que os homens de bem permaneçam inativos. — Edmund Burke
A luta contra a criminalidade organizada é muito difícil, porque a criminalidade é organizada, mas nós não. — A. Amaurri
Não é a violência de poucos que me assusta, mas a omissão de muitos. — Martin Luther King
Equipe do Rio de Paz. Um Movimento Pela Vida.
Para encerrar 2008, a ONG Rio de Paz promove mais um grande ato público na Praia de Copacabana (Princesa Isabel), neste sábado 13/12, a partir das 6h. Mais de 200 ativistas irão espalhar 16 mil cocos verdes pelas areias de Copacabana, representando as vítimas de mortes violentas durante os dois últimos anos.
A estimativa é de 16 mil homicídios(*), considerando homicídios dolosos, latrocínios, autos de resistência e policiais mortos. Sem contar com as 9 mil pessoas desaparecidas sem esclarecimentos. Desta vez, a dramatização do cenário será através dos cocos. O trabalho dos voluntários nesta ação começará a meia-noite de sexta-feira.
O manifesto começa às 6h e será encerrado às 12h30 de Sábado, com um minuto de silêncio de todos os envolvidos, inclusive familiares das vítimas.
Agenda
06h - junto com nascer do sol, os 16 mil cocos estarão espalhados na areia da praia.
09h - será estendida uma faixa entre os cocos com a palavra VERGONHA nos idiomas português, inglês, francês e espanhol. Abaixo os números dos homicídios e desaparecidos nos últimos dois anos no Rio de Janeiro.
11h - três crianças ficarão por cinco minutos entre cocos para representar o descaso das autoridades. Uma delas com as mãos na boca, outra com as mãos nos olhos e a terceira com as mãos nos ouvidos.
12h - os cocos serão empilhados e ficarão ao lado de uma grande cruz preta. O encerramento será com todos sentados na areia da praia em um minuto de silêncio.
(*) dados do Instituto de Segurança Pública.
ATENÇÃO
É muito importante que os voluntários levem suas camisetas de futebol (Flamengo, Fluminense, Botafogo ou Vasco), pois queremos mostrar a união entre diferentes torcidas no combate à violência do Rio de Janeiro.
Não aceitamos – em hipótese alguma – o argumento derrotista de que não há o que fazer para evitar que a inacreditável quantidade de homicídios de 2008 volte a ocorrer nos próximos anos.
Desejamos levar os cidadãos a considerarem os seguintes fatos:
I. Não devemos esperar a tragédia alcançar a nossa família para começar a luta pela pacificação do país.
II. O jogo político-eleitoral tem reduzido a liberdade de ação dos nossos governantes. Muitos sabem o que devem fazer, mas não podem ou têm outros compromissos como prioridade.
III. Sem participação e cobrança da população não haverá mudança significativa no grave quadro que pesa no cotidiano de todos. Temos que acompanhar de perto as ações do governo, apoiá-lo em iniciativas que visem à defesa da vida e o cumprimento da Constituição federal, mas sem tolerar o engano, e as medidas superficiais ou de desrespeito a direitos de parte da população.
IV. O protesto nas ruas é um meio democrático e eficaz de transformação. Nações desenvolvidas sabem disso e o praticam regularmente. O Greenpeace, por exemplo, surgiu de um protesto contra testes nucleares dos EUA no Alasca, em 1971. Os testes nucleares no local foram suspensos, e a região foi transformada em um santuário do meio ambiente.
V. A organização da sociedade para a participação pacífica dá-se de modo simples. Igrejas, associações de moradores, grupos de estudantes, empresários, donas de casa e até torcidas de futebol podem ser organizar para a batalha em favor da vida.
VI. Estamos certos de que este estado de coisas deve-se ao fato da consciência da população estar adormecida, individualizada, desesperançada. Se os cidadãos se levantarem a uma só voz será possível prevenir tanta violência e injustiça.
VII. Povos do passado, unidos, venceram conflitos mais graves do que os nossos. O país agora, mais do que nunca, carece da mobilização de todos nós, homens e mulheres que reconhecem o valor incalculável da vida humana.
Faça parte da Rede Social Rio de Paz
Como funciona a Rede?
É muito simples. NING é uma plataforma online que proporciona ao usuário criar a sua própria rede social. Sendo assim, o Rio de Paz criou a sua também, facilitando o canal de conhecimento entre os voluntários. Lá todos poderão debater criando fóruns de discussão e interagir de forma rápida com todos que querem contribuir para a redução da violência e na defesa dos direitos humanos no Brasil.
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Para que o mal triunfe, é necessário apenas que os homens de bem permaneçam inativos. — Edmund Burke
A luta contra a criminalidade organizada é muito difícil, porque a criminalidade é organizada, mas nós não. — A. Amaurri
Não é a violência de poucos que me assusta, mas a omissão de muitos. — Martin Luther King
Equipe do Rio de Paz. Um Movimento Pela Vida.